quarta-feira, 21 de novembro de 2012

SIMBOLOS



O movimento Carecas do Subúrbio desde o início adotou uma postura nacionalista com características próprias, cultuando o patriotismo puro da história e da nação brasileira.
Cada povo tem sua própria cultura e sua história, e o sentimento patriótico começa quando aprendemos a cultivar e valorizar o nosso povo, a nossa história e a nossa cultura.
Todo nacionalista deve conhecer a história de seu país e sentir orgulho de descender dessa família, para mostrar o seu orgulho desde tempos imemoriais os seres humanos utilizam símbolos que o identificam a um grupo. Os Carecas do Subúrbio tem seu próprio brasão, e além disso também gostam de ostentar simbolos nacionais, por isso vamos descrever aqui um pouco sobre o significado dos símbolos nacionais.

SIMBOLOS NACIONAIS


Os Símbolos Nacionais do Brasil foram instituídos através da Lei 5.700 de 1º de setembro de 1971. Esta lei além de estabelecer quais são os símbolos nacionais, também determina sobre como estes símbolos  devem ser usados, padrões e formatos, significados, entre outros. Estes símbolos são de extrema importância para nossa nação, pois representam o Brasil dentro e fora do território nacional. Sendo assim, devem ser respeitados por todos os cidadãos brasileiros. Os Símbolos Nacionais são:  a Bandeira Nacional; o Hino Nacional; as Armas Nacionais; e  o Selo Nacional.
Em 18 de setembro comemora-se o Dia dos Símbolos Nacionais.

BANDEIRA NACIONAL


Significado
O decreto que originalmente instituiu a bandeira e o brasão nacionais do Brasil, assinado aos 18 de setembro de 1822, nada oficializa sobre os possíveis significados das formas e cores adotadas.[1] Outro decreto, que institui o laço nacional do Brasil e que também é datado de 18 de setembro de 1822, assim determina as cores escolhidas: "(…) será composto das cores emblemáticas – verde de primavera e amarelo d'ouro."[2][3] Ainda, em 29 de setembro de 1823, um agente diplomático do Brasil junto à corte de Viena teria descrito a nova bandeira a Metternich, explicando ser a cor verde em referência à casa de Bragança, da qual fazia parte D. Pedro I, ao passo que a amarela simbolizaria a casa de Habsburgo, da qual fazia parte D. Leopoldina.[4] Milton Luz, em A História dos Símbolos Nacionais, explica que D. Pedro I teria, possivelmente, escolhido o verde para representar sua casa em decorrência de ser essa a cor do dragão, figura heráldica associada aos Braganças.[2] O dragão como divisa dinástica seria ainda lembrado no cetro imperial, na Imperial Guarda de Honra dos Mosqueteiros de Dom Pedro I e como ornamento de diferentes edifícios e objetos da família imperial.
A escolha do desenho e das cores, porém, antecede a Independência do Brasil, estando presentes em projeto realizado por Debret, em 1820, para bandeira a pedido de D. João VI. No desenho, o dragão aparece em lugar do laço nacional, unindo os ramos que suportam o brasão.[5]
Após a República, não foi expedido decreto que defina, oficialmente, os significados de cada cor e forma, sendo, contudo, extremamente popular a interpretação de que o verde representa as florestas, o amarelo, os minérios, e o azul, o céu.[carece de fontes] As estrelas, que representam os Estados federativos e o Distrito Federal, e a faixa branca estão de acordo, respectivamente, com os astros e o azimute no céu carioca na manhã de 15 de novembro de 1889, às 8h30 (doze horas siderais), e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste.
Segundo o decreto n.º 4 de 1889, que criou a bandeira republicana, o auriverde da bandeira imperial foi mantido, pois: "as cores da nossa antiga bandeira recordam as lutas e as vitórias gloriosas do exército e da armada na defesa da pátria e (…) essas cores, independentemente da forma de governo, simbolizam a perpetuidade e integridade da pátria entre as outras nações".[6]
A inscrição "Ordem e Progresso", sempre em verde, é uma forma abreviada do lema político positivista cujo autor é o francês Auguste Comte: O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim (em francês: "L'amour pour principe et l'ordre pour base; le progrès pour but").[7]
Euclides da Cunha, aluno de Benjamin Constant, declarou: "O lema da nossa bandeira é uma síntese admirável do que há de mais elevado em política".[7][8]

A posição e dimensões exatas de cada componente da bandeira são definidas em lei, bem como a associação das estrelas com os estados e o Distrito Federal.[nota 1] No mapa, a cor de cada unidade da federação indica a qual constelação pertence a estrela correspondente.
A estrela Espiga, situada acima da faixa branca, representa o estado do Pará, que, à época da proclamação da República, era o estado cuja capital, Belém, era a mais setentrional do país. No entanto, existe a tese de que esta estrela representa o Pará por ter sido o último estado da federação a aderir à Independência. As estrelas do Cruzeiro do Sul representam os cinco principais estados de então: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Espírito Santo. O Distrito Federal, inicialmente localizado em parte do atual estado do Rio de Janeiro, e em 1960 transferido para a região central do Brasil, foi representado pela estrela sigma da constelação do Oitante, também chamada de Polaris Australis ou Estrela Polar do Sul, por situar-se junto ao polo sul celeste (em contrapartida à estrela Polaris, situada nas vizinhanças do polo norte celeste). Apesar de estar próxima do limite de visibilidade a olho nu, essa estrela tem uma posição única no céu dohemisfério sul, pois os demais astros parecem girar a seu redor.
Vale ressaltar que a disposição das estrelas e da faixa branca é a mesma em ambas as faces da bandeira, sendo vedado fazer uma face como avesso da outra. Ressalte-se, ainda, que algumas das estrelas aqui identificadas possuem nomes alternativos: 11 - Rubídea; 13 - Intrometida ou Intrusa; 14 - Estrela de Magalhães; 17 - Acrab.

O HINO NACIONAL BRASILEIRO


História
Para saber um pouco da história do Hino Nacional do Brasil precisamos pesquisar, pois é muito pouco divulgada, geralmente o que sabemos é que sua letra foi escrita por Joaquim Osório Duque Estrada e a música elaborada por Franciosmo Manoel da Silva.O Hino Nacional Brasileiro foi criado em 1831 e teve outras denominações antes da oficial. Ele já foi chamado de Hino 7 de abril, (em razão da abdicação de D. Pedro I), Marcha Triunfal e, atualmente, Hino Nacional.Com o advento da Proclamação da República e por decisão do governante provisório do Brasil, Deodoro da Fonseca, foi promovido um grande concurso para a composição de uma nova versão para o Hino. Participaram do concurso 36 candidatos, e o vencedor foi Leopoldo Miguez. Porém, o povo não concordou com a mudança, pois já havia caido no gosto popular o de Joaquim Osório e Francisco Manoel da Silva desde 1831. Diante desse fato, Deodoro da Fonseca decidiu então manter o hino já existente e torná-lo oficial, então em 20 de janeiro de 1890 sob decreto n° 171 conservou-se a letra de Joaquim Osório e a composição musical do maestro Francisco Manoel da Silva como o Hino Nacional Brasileiro. Não desmerecendo o trabalho do maestro Leopoldo Miguez, vencedor do concurso, seu trabalho foi adotado como o Hino da Proclamação da República, com a poesia do cidadão José Joaquim de Campos da Costa de Medeiros Albuquerque.É importante ressaltar que a canção que representa uma nação, como o Hino Nacional do Brasil, exalta fatos acontecidos, simboliza todas as lutas por ela passadas, carrega a identidade de um povo e a grande responsabilidade de ser o porta-voz da Nação brasileira para o restante do mundo. Sem dúvida, nosso hino é um dos mais bem elaborados do mundo, tanto no contexto poetico como no musical, portanto devemos ter muito orgulho de nosso Hino, e mostrar o máximo de respeito por ele.

BRASÃO DE ARMAS DO BRASIL

As Armas Nacionais ou  Brasão Nacional representam a glória, a honra e a nobreza do Brasil e foram criadas na mesma data que a Bandeira Nacional. No centro há um escudo circular sobre uma estrela verde e amarela de cinco pontas. O cruzeiro do sul está ao centro, sobre uma espada. Um ramo de café está na parte direita e um de fumo a esquerda. Uma faixa sobre a parte do punho da espada apresenta a inscrição "República Federativa do Brasil". Em  outra faixa, abaixo, apresenta-se "15 de novembro" (direita) e "de 1889" (esquerda). 
É obrigatório o uso das armas nos edifícios dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) dos governos federal, estaduais e municipais, e também  nos quartéis militares e policiais e em todos os papéis oficiais de nível federal (publicações, convites entre outros).

SELO NACIONAL



O Selo Nacional é utilizado para  autenticar documentos oficiais e atos do governo. É usado também para autenticar diplomas e certificados emitidos por unidades de ensino reconhecidas. É constituído por uma esfera com as estrelas (semelhante a da bandeira brasileira), apresentando a inscrição República Federativa do Brasil.

BANDEIRA DO ESTADO DE SÃO PAULO


Outro símbolo comumente usado para refletir o orgulho patriótico é para nós paulistanos a bandeira do estado de São Paulo. Alguns movimentos separatistas e neonazistas costumam também utilizar a bandeira do estado de São Paulo como símbolo de sua luta por uma raça paulista, isso demonstra uma enorme falta de conhecimento de história, pois a bandeira do estado de São Paulo não possui nenhum tipo de simbologia neste sentido, muito pelo contrário. 


História da bandeira
A bandeira do Estado de São Paulo foi proposta em 16 de julho de 1888, logo após a Abolição da Escravatura, por Júlio Ribeiro, escritor e jornalista fundador do jornal "O Rebate", que fazia campanha pela República para ser a bandeira do Brasil. Ela foi descrita assim:

«A bandeira simboliza de modo perfeito a gênese do povo brasileiro, as três raças de que ela se compõe - branca, preta e vermelha. As quatro estrelas a rodear um globo, em que se vê o perfil geográfico do país, representam o Cruzeiro do Sul, a constelação indicadora da nossa latitude astral ... Assim, pois, erga-se firme, palpite glorioso o Alvo-Negro Pendão do Cruzeiro!!!»
(Júlio Ribeiro)
A bandeira se tornou símbolo dos paulistas na Revolução de 32. Todavia, Getúlio Vargas, durante o Estado Novo, suspendeu o uso dos símbolos nacionais, incluindo a bandeira paulista, que só seria oficializada em 27 de novembro de 1946, sob o Decreto-Lei 16.349 da Constituição Federal, que devolve aos Estados e municípios o direito de cultivar símbolos próprios. Os Revolucionários em 1932 assumiram a bandeira de São Paulo como uma representação da luta deles por um Brasil melhor, e não por um São Paulo melhor.

Significado das cores
A bandeira possui treze listras variando entre branco e preto, começando e terminando na faixa preta, para que fique delimitado o começo e o final da bandeira, sem que haja nenhuma dúvida. As faixas pretas e brancas representam os dias e as noites que os bandeirantes lutaram pelo "bem" do estado. Possui um retângulo vermelho na horizontal, que representa o sangue derramado pelos bandeirantes, alinhado no topo à esquerda, tendo dentro um círculo de fundo branco e o mapa do Brasil em azul, sendo o azul a cor da pujança, que os bandeirantes acreditam ter trazido para o estado de São Paulo, com todos os dias e noites, e sangue derramado - amarrando a idéia clara de que foi grande a contribuição bandeirante para o estado. Há também quatro estrelas amarelas na parte interna dos quatro cantos do retângulo. No verso da bandeira, a única diferença é que o retângulo fica alinhado no topo à direita, porém o mapa do Brasil continua idêntico à parte da frente como mostram as figuras do artigo.
Por causa da bandeira, as cores que caracterizam o Estado de São Paulo são o preto, branco, vermelho, azul e amarelo.